sábado, 9 de julho de 2011

God of War: A Saga - "O Alfa e o Ômega" [1ª Parte]

Pode um simples mortal desafiar os Deuses?


“Era uma tarde nublada. Os inimigos bárbaros vieram em legiões. A Batalha durara horas. Liderados pelo então capitão Kratos, os espartanos caíram frente à ferocidade e superioridade numérica de seus adversários. Frente a sua derrota e morte iminente, pelas mãos do Rei dos Bárbaros, Kratos faz um apelo a Ares, o deus da guerra, pedindo para que destruísse seus inimigos, oferecendo sua vida e servidão em troca. O Deus aceitou sua oferta. Munido de novas forças e das lâminas do caos, presas aos seus braços eternamente por correntes em brasa, Kratos dizima seus inimigos. E ele sente prazer nisso. Porém, o preço de tal apelo é pago. Kratos passa a ser a ferramenta de destruição de Ares, dizimando seus inimigos sem piedade alguma. Kratos avançava frente a todos em que o Deus da Guerra ordenava. Mas não era o bastante para a gananciosa divindade. Ares queria transformá-lo em um guerreiro invencível, mas ainda havia um traço de humanidade no Espartano: sua mulher e filha.
Então o traiçoeiro Deus armou uma emboscada. Ordenou que Kratos dizimasse uma aldeia e um templo, que havia nas proximidades de Athenas, fazendo o guerreiro acreditar que ali havia algo oculto que ameaçava a cidade sagrada. Kratos é avisado pelo oráculo do templo que iria se arrepender amargamente de sua existência, caso ali entrasse, mas ele não deu ouvidos. Movido com fúria e com sua sede de sangue, Kratos chacina todos que estavam presentes, mas após o terrível massacre, Kratos observa os corpos de sua esposa e filha, jazidos no chão, mortos pelas suas próprias mãos."


O Intento de Ares havia sido consumado. Agora, não havia mais nada que atrapalhasse seu plano para com Kratos. Mas ele não contava com algo. Seu erro foi julgar que, um ser movido à violência e destruição como Kratos pudesse nutrir tanto amor por sua família. Kratos jurou sob os corpos inertes de sua esposa e filha, que Ares iria pagar.
Kratos ergue uma pira e crema os corpos de sua família. As cinzas que se soltavam das chamas se espalharam ao vento, vindo em direção ao corpo de Kratos, aderindo em sua pele e revestindo-a para sempre de branco. Carregando eternamente em seu corpo e em sua alma, a culpa pela morte de sua família. “Assim nasce a lenda do Fantasma de Esparta.”




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